15 fevereiro 2013

Luís Filipe Júlio






"Luís Júlio assume-se como rosto da mudança mas diz que se tratou de obra colectiva, da população da freguesia, do concelho que os deixou partir e do município que agora os acolheu. O abandono a que a freguesia estava votada falou mais alto e levou ao quebrar das amarras afectivas que ligavam historicamente o Pombalinho a Santarém. “O Pombalinho sentia-se como um filho que não era bem tratado e por isso decidiu sair de casa”, sintetiza o autarca eleito pelo Movimento Independente de Cidadãos de Pombalinho."



"A nossa estratégia passou por não confrontar nem agredir ninguém e jogar apenas com os argumentos. Numa segunda fase foi a mobilização da população, com uma assembleia popular e a recolha de mil assinaturas, e depois com a deslocação de muitas pessoas a Santarém à assembleia municipal com cartazes a pedir apenas que nos deixassem ser um pouco mais felizes. Para satisfação nossa, os argumentos foram atendidos e não ficaram ressentimentos nem feridas abertas. Porque não queremos ajustes com a História, apenas pretendemos que uma freguesia rural desfavorecida tenha o direito a ser mais feliz." 

Temos uma máxima aqui na junta que é: o nosso partido chama-se Pombalinho. Fomos um movimento independente com alguma ligação ao presidente Moita Flores, porque nos foi prometido um conjunto de obras que nem eram difíceis e a desilusão é total. Em sete anos, o presidente Moita Flores não fez mais do que repetir os erros que os executivos anteriores cometeram. Não fez absolutamente nada. Estas populações rurais só interessam aos candidatos às câmaras nos dias das eleições. As populações são utilizadas para projectos pessoais e rapidamente são esquecidas.



"Claro que não vamos reivindicar agora tudo o que Azinhaga conseguiu ao longo dos anos, até porque o Pombalinho não tem população que justifique a construção de alguns desses equipamentos. Mas lutaremos sempre pelo funcionamento da nossa escola e da extensão de saúde, que já só funciona duas vezes por semana durante duas horas. Queremos também preservar o apoio que a Casa do Povo do Pombalinho presta no apoio domiciliário. Esses são os serviços sociais que temos." 



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