Rota do Tejo.
“…Santarém é o fim desta rota precisamente com o Jardim das
Portas do Sol que ocupa a primitiva alcáçova da cidade tendo sido reconvertido
em jardim público nos finais do século XIX e sofrido já remodelações
posteriores. As Portas do Sol são um miradouro privilegiado sobre o vale de
Santarém por onde se estende um vasto e notável conjunto de quintas nas duas
margens do Tejo, de Santarém à Golegã e de Almeirim à Chamusca, constituindo
importantes casas agrícolas na lezíria, em leito de cheia do Tejo instaladas
sobre férteis campos, outrora predominantemente ocupados pelo olival que deu
lugar à vinha e ao milho. As casas estão rodeadas de amplos pátios murado, ora
mais de aparato ora mais agrícolas, alguns pequenos jardins na proximidade
criando áreas de fresco. As instalações agrícolas são de grande dimensão:
celeiros, picadeiros, lagares. Sim, aqui o cavalo – em especial o lusitano – é
uma constante na paisagem.”
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