Este livro tão ansiosamente
esperado teve finalmente o seu lançamento no passado dia 16 de Junho de 2007
nas instalações da Casa do Povo do Pombalinho. Marcaram presença para assistir a este
evento inédito na nossa terra, muitas pessoas que quiseram prestar uma simbólica homenagem à autora e a todos os que contribuiram para que
este sonho de Maria Luísa se tivesse tornado realidade. Lembro-me de ter visto
de entre outros, António Narciso, António Domingues, António Hilário, António
Rufino, Jaime Vinagre e respectivas esposas, o presidente da Casa do Povo, o
presidente da Junta de Freguesia, enfim muitas pessoas de várias gerações que
em muito familiarizaram o ambiente que rodeou este acontecimento.
A cerimónia começou com umas
breves palavras por parte do editor da obra, António Garrido, explicando as
razões que o levaram a abraçar este projecto e terminou com uns bonitos poemas
lidos pela própria autora. Depois foi a confraterninação natural neste tipo de
acontecimento. Para a Maria Luísa e estou certo para imensos Pombalinhenses,
este dia irá decerto ficar gravado nas nossas memórias para sempre. No último
poema do seu livro "Pedaços da Minha Vida" , escreve: /Esses sonhos
em que vibrei,/ Ilumindos de paixão!../São filhos que eu abracei!/Para levar no
coração./
Nós, Maria Luísa, os que estivemos presentes nessa sala mítica
para a cultura Pombalinhense,
estimámo-la muito e pode crer, têmo-la
para sempre no nosso coração.
O
seu neto Rui Filipe Hilário Barreiros, a quem parte desta obra é dedicada,
lendo o prefácio de sua autoria do livro "Pedaços da Minha Vida"
Moita
Flores, presidente da Camara Municipal de Santarém, declamando o poema "Dia da Mãe".
Joaquim
Mateiro lendo um e-mail de Guilherme Afonso no qual este se regojiga por este
dia tão feliz para a nossa amiga Maria Luísa, enviando-lhe calorosas
felicitações assim como um grande abraço para o seu marido Ernesto Hilário.
Aldeia do Pombalinho!...
Margem direita do Tejo...
É um jardim pequenino!
Num canto do Ribatejo.
Os campos bem cultivados,
São a fonte da riqueza...
Desta aldeia popular!
Descendente, da nobreza.
Por vezes é um navio,
Que o Tejo faz flutuar...
Numa bravura constante!...
Que em vez de rio é mar.
Já sem homens nem amarras,
Num destino vigilante!...
Larga as velas ao vento!
E do Tejo, é amante.
Guarda recordações,
Dos tempos da fidalguia...
Aonde el-rei D.Miguel!
Toureava com magia.
São lembranças fascinantes...
Relíquias conservadas...
É o Pátio do Neto!
Monumento, das touradas.
Junto à Estrada Real,
Num presente pergaminho!...
A pousada pitoresca!
Estalagem do Pocinho.
E foi aqui, que eu nasci...
Se possível, quero morrer...
Nos braços desta Aldeia!
Que a sorrir, me viu crescer.
“ Versos retirados do poema "Aldeia do Pombalinho” 01-Nov-1996
Margem direita do Tejo...
É um jardim pequenino!
Num canto do Ribatejo.
Os campos bem cultivados,
São a fonte da riqueza...
Desta aldeia popular!
Descendente, da nobreza.
Por vezes é um navio,
Que o Tejo faz flutuar...
Numa bravura constante!...
Que em vez de rio é mar.
Já sem homens nem amarras,
Num destino vigilante!...
Larga as velas ao vento!
E do Tejo, é amante.
Guarda recordações,
Dos tempos da fidalguia...
Aonde el-rei D.Miguel!
Toureava com magia.
São lembranças fascinantes...
Relíquias conservadas...
É o Pátio do Neto!
Monumento, das touradas.
Junto à Estrada Real,
Num presente pergaminho!...
A pousada pitoresca!
Estalagem do Pocinho.
E foi aqui, que eu nasci...
Se possível, quero morrer...
Nos braços desta Aldeia!
Que a sorrir, me viu crescer.
“ Versos retirados do poema "Aldeia do Pombalinho” 01-Nov-1996
Uma vista parcial de muitos dos amigos de Maria Luísa que estiveram presentes na Casa do Povo.
Uma mesa lindamente decorada, permitiu aos presentes criar um ambiente...
António
Hilário e António Rufino em amena cavaqueira, à volta de uns saborosos
coscorões.
Ernesto
Hilário, visívelmente sereno mas decerto imensamente feliz junto á mesa
reservada da nossa amiga Maria Luísa.
Um
dos momentos em que Maria Luísa escrevia uma dedicatória a um dos seus amigos
de entre muitos que se prontificaram a adquirir um dos exemplares de “Pedaços da Minha Vida”
Nota Final -
Este foi o trabalho possível de publicar neste nosso espaço "O
Pombalinhense". E digo possível porque esperava que fosse mais abrangente
em termos de imagem fotográfica, mas um imprevisto técnico impediu-me de o
fazer. Por isso peço a vossa compreensão para o facto e também para a
deficiente qualidade das algumas fotos aqui publicadas.