20 janeiro 2008

Um tio... especial!




Há cerca de oito dias, ao chegar à minha casa do Pombalinho, vi-me confrontada com a notícia de que o meu tio tinha sido hospitalizado. Claro que já todos tivemos familiares hospitalizados, e eu não sou excepção. Talvez por alguma outra razão que me faça, nesta altura, sentir mais sensível ou fragilizada, dei comigo a pensar que não seria possível que alguma coisa de mal fosse acontecer. «Não ao meu tio», gritei interiormente. Felizmente a situação não é demasiado preocupante… e, apesar de ainda se encontrar internado, as “coisas” estão controladas.
Pouco depois, dei comigo a reflectir… trata-se do meu tio mais novo, aquele com quem convivi mais de perto, junto do qual nasci e cresci…o pai dos meus primos mais novos aqueles que me vêm imediatamente à memória quando ouço a palavra “primo” e por quem sinto um afecto especial feito de ternura, carinho e cumplicidades! (que me perdoem todos os outros…)
Corri ao hospital a saber notícias, num misto de sensações difíceis de definir: Por um lado a insegurança pela ainda escassa informação, por outro a dificuldade que seria vê-lo fragilizado e indefeso… («como é possível que o tio tenha tido um enfarte, se faz tanto exercício?» – perguntou-me o meu filho)… «Oh, como gostaria de ter coragem de lhe dizer quanto gosto dele e quanto desejo que regresse depressa a casa» – pensei eu.
Não é fácil expormos os nossos sentimentos…muito menos ainda falarmos deles “cara a cara”. Agradeço, por isso ao Manuel, a oportunidade de, daqui, dizer ao tio Ezequiel:
- Tio, a sua sobrinha ama-o muito. Volte depressa e com muita força.






19 janeiro 2008

Centro de Saúde



A saúde é um bem inestimável a que temos direito nas nossas vidas. Sem ela, a qualidade de vida deteriora-se gradualmente e tudo o resto funciona deficientemente, por isso darmos tanta importância aos cuidados de saúde e aos sistemas a que recorremos quando nos sentimos doentes por razões diversas.

André Gabriel , nosso conterrâneo, dá-nos um testemunho real de como é deficitária a realidade dos nossos Centros de Saúde e particularmente do que está sediado no Pombalinho. É um texto exemplarmente escrito que merece todo o nosso sentido de revolta por tudo isto que está a acontecer na nossa terra e que esperamos que sirva simultâneamente de alerta às entidades responsáveis, do quanto é necessário alterar para que de uma vez por todas os nossos doentes e principalmente os mais idosos, não tenham de paradoxalmente colocar a sua saúde ainda mais em risco, sempre que tenham necessidade de uma simples consulta médica de clínica geral!





03 janeiro 2008

Maria Adelaide Leal

Maria Adelaide Leal foi durante os anos cinquenta, uma de entre outros nossos conterrâneos que participaram brilhantemente nessa inesquecível época de teatro amador realizado no Pombalinho. Das peças teatrais de que fez parte, destacamos Acto de Variedades e Leis Modernas levadas à cena em Julho de 1958 .
Não resistindo a uma doença prolongada, faleceu no passado dia 16 de Dezembro na cidade de Setúbal com a idade de setenta e dois anos, tendo as cerimónias fúnebres decorrido no Pombalinho. O Pombalinhense presta-lhe assim esta pequena e sentida homenagem.