António Rufino, natural de Azinhaga, faleceu no passado dia 30 de
Dezembro após prolongada doença. Admirado por todos quantos tiveram o
privilégio de com ele conviver ou vê-lo actuar em cima dos muitos palcos que
pisou ao longo da sua vida como acordeonista, António Rufino deixa-nos um
legado humano e artístico dificil de preencher.
De uma afabilidade
contagiante foi ao ritmo das suas interpretações musicais que demos os
primeiros passos de dança em bailes e matinés! Enamoramo-nos a rodopiar com a valsa da meia-noite, namoramos no acerto de passo à volta de tangos argentinos e até casamos ao som da marcha nupcial! Tudo e
sempre numa perfeita harmonia de acordes com que António Rufino abrilhantava as suas actuações!
De fortes ligações familiares e artísticas ao Pombalinho, António
Rufino chegou a integrar o Rancho Folclórico desta terra na década cinquenta do
século passado. A população do Pombalinho, em manifestação de reconhecimento público pela enorme
gratidão e estima ao homem e ao profissional do acordeão, prestou-lhe uma
justíssima homenagem em Julho de 2013, por iniciativa da Junta de Freguesia.
O seu tão peculiar sorriso em palco perdurará, estamos certos, na memória de todos quantos dançaram e viveram a vida com mais alegria ao som das suas músicas!
O seu tão peculiar sorriso em palco perdurará, estamos certos, na memória de todos quantos dançaram e viveram a vida com mais alegria ao som das suas músicas!
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