É o que se chama "passar por lá na hora certa"; e eu acrescento: e no devido local para apanhar esta imagem de beleza fulgurante. Parabéns Manuel Gomes e um abraço. Artur.
Caro Manuel Gomes, estarei eu muito enganado, ou essa terra de cultivo fica em frente ao muro que ladeia um dos lados da Rua Carolina Infante da Câmara? Até me pareceestar a conhecer aquele chorão, um bocado à direita do poste de electricidade. E lá ao fundo, sobre o lado direito, é a estalalgem, com certeza. Se não estou mesmo enganado, esse é um espaço que tive todos os dias em frente dos olhos até aos meus 17 anos. Um abraço. Guilherme Afonso
Já agora, deixe-me acrescentar: no terreno à vista foi onde eu, depois de ter feito a Instrução Primária, fiz um dos meus primeiros trabalhos como assalariado, o qual consistiu em andar a espantar os pardais da primeira sementeira de cânhamo que nos anos 40 do Século passado se fez por essas redondezas. Mais um abraço. Guilherme Afonso
As suas memórias são realmente extraordinárias!!! Conduzem-no(s) a tempos porventura vividos com uma ou outra dificuldade, mas sem deixar nunca de transparecer uma felicidade nostálgica, fácilmente perceptivel nas palavras com que as descreve!!!
Esta fotografia, poderia bem ter sido tirada no local a que se refere! Poderia sim senhor! Enquadrá-la nesse sítio, não tivesse sido eu quem a tivesse tirado, poderia bem acontecer da minha parte sem muitas reservas!
Só que foi efectivamente num outro local! O registo foi feito numas terras que existem à nossa esquerda, depois de passarmos a Ponte de Fernão Leite, no sentido Norte-Sul!
Ao Manuel Gomes, muito obrigado pelo esclarecimento. Realmente, muito facilmente nos podemos enganar. Pode até ser que agora a paisagem já esteja muito diferente. Mas lá para trás, olhando da Rua Carolina Infante da Câmara para aquele lado, a paisagem era bem parecida com essa. Uma diferença que eu notei é que no local onde está o que me parece um chorão, eles eram 2. ao pé um do outro'. Ao Artur Caldas, cuja mensagem muito estimo, fica sabendo que aquelas aves (garças, creio) não andam à procura de sementes; andam à procura de bichos postos a descoberto pela lavoira. Minhocas, por exemplo.
Além das tuas extraordinárias memórias, tens também o mérito de conhecer a Natureza. Confesso que não sabia que as garças comiam os bichos prejudiciais à agricultura; mas, como já tenho dito, estamos sempre a aprender. Portanto, além da sua beleza poética, estas aves são também úteis ao homem, o que torna esta fotografia ainda mais expressiva.
Ó Artur, já que me estás a desafiar a memória, fica lá sabendo que eu cheguei a conduzir um tractor, com a charrua atrás, a fazer o mesmo que aquele anda a fazer. Era só um bocado mais antigo. Tinha as rodas de ferro (aquelas são de borracha) e não tinha dispositivo nenhum para fazer sombra ao condutor. Quanto ao que dizes, é mesmo assim, estamos sempre a aprender.Até mesmo que não queiramos. Falas também do embelezamento que as garças acrescentam à fotografia. Não há dúvida de que assim é, fazendo dela, no seu todo, uma obra-prima. Para tudo é preciso sorte, e o Manuel Gomes esteve mesmo cheio de sorte "ao passar por lá na hora certa..." E merece um grande abraço, por ter sabido aproveitar a ocasião. Tu mereces outro, por teres olhos para a beleza.
Continuas a ser um "poço de surpresas". Com essa do tractor, arrumaste-me ... É pena não teres uma foto alusiva no teu espólio. Viria, sem dúvida, valorizar este nosso debate que começou, exactamente, por uma fotografia. Como vês, uma simples imagem consegue este "milagre" de muitas palavras. Aproveito para te agradecer e também ao Manuel Gomes as palavras Amigas que me dirigiram.
12 comentários:
ESTA FOTO ESTÁ MUITO BONITA.
GOSTO MUITO.OBRIGADO MANEL POR ESTARES SEMPRE DISPONÍVEL A MOSTRARES O QUE DE BONITO TEM A NOSSA TERRA
Julia Grais
Obrigado Júlia, pelas palavras e tb pela visita a este nosso espaço!
É o que se chama "passar por lá
na hora certa"; e eu acrescento:
e no devido local para apanhar
esta imagem de beleza fulgurante.
Parabéns Manuel Gomes e um abraço.
Artur.
Caro Manuel Gomes, estarei eu muito enganado, ou essa terra de cultivo fica em frente ao muro que ladeia um dos lados da Rua Carolina Infante da Câmara? Até me pareceestar a conhecer aquele chorão, um bocado à direita do poste de electricidade. E lá ao fundo, sobre o lado direito, é a estalalgem, com certeza. Se não estou mesmo enganado, esse é um espaço que tive todos os dias em frente dos olhos até aos meus 17 anos.
Um abraço.
Guilherme Afonso
Já agora, deixe-me acrescentar: no terreno à vista foi onde eu, depois de ter feito a Instrução Primária, fiz um dos meus primeiros trabalhos como assalariado, o qual consistiu em andar a espantar os pardais da primeira sementeira de cânhamo que nos anos 40 do Século passado se fez por essas redondezas.
Mais um abraço.
Guilherme Afonso
Caro Guilherme,
Agora, em vez de pardais, terias
mais trabalho em espantar estas
aves ... ou não ?
Um abraço.
Artur.
Caro Amigo Guilherme!
As suas memórias são realmente extraordinárias!!! Conduzem-no(s) a tempos porventura vividos com uma ou outra dificuldade, mas sem deixar nunca de transparecer uma felicidade nostálgica, fácilmente perceptivel nas palavras com que as descreve!!!
Esta fotografia, poderia bem ter sido tirada no local a que se refere! Poderia sim senhor! Enquadrá-la nesse sítio, não tivesse sido eu quem a tivesse tirado, poderia bem acontecer da minha parte sem muitas reservas!
Só que foi efectivamente num outro local! O registo foi feito numas terras que existem à nossa esquerda, depois de passarmos a Ponte de Fernão Leite, no sentido Norte-Sul!
Um Abraço, caro Amigo!
Caro Artur Caldas!
Agradeço-lhe a simpatia das suas palavras!
Um Abraço
Ao Manuel Gomes, muito obrigado pelo esclarecimento. Realmente, muito facilmente nos podemos enganar. Pode até ser que agora a paisagem já esteja muito diferente. Mas lá para trás, olhando da Rua Carolina Infante da Câmara para aquele lado, a paisagem era bem parecida com essa. Uma diferença que eu notei é que no local onde está o que me parece um chorão, eles eram 2. ao pé um do outro'.
Ao Artur Caldas, cuja mensagem muito estimo, fica sabendo que aquelas aves (garças, creio) não andam à procura de sementes; andam à procura de bichos postos a descoberto pela lavoira. Minhocas, por exemplo.
Um grande abraço para cada um.
Guilherme Afonso
Caro Guilherme,
Além das tuas extraordinárias memórias, tens também o mérito de conhecer a Natureza. Confesso que não sabia que as garças comiam os
bichos prejudiciais à agricultura;
mas, como já tenho dito, estamos
sempre a aprender. Portanto, além da sua beleza poética, estas aves são também úteis ao homem, o que
torna esta fotografia ainda mais expressiva.
Um grande abraço.
Artur.
Ó Artur, já que me estás a desafiar a memória, fica lá sabendo que eu cheguei a conduzir um tractor, com a charrua atrás, a fazer o mesmo que aquele anda a fazer. Era só um bocado mais antigo. Tinha as rodas de ferro (aquelas são de borracha) e não tinha dispositivo nenhum para fazer sombra ao condutor.
Quanto ao que dizes, é mesmo assim, estamos sempre a aprender.Até mesmo que não queiramos.
Falas também do embelezamento que as garças acrescentam à fotografia. Não há dúvida de que assim é, fazendo dela, no seu todo, uma obra-prima. Para tudo é preciso sorte, e o Manuel Gomes esteve mesmo cheio de sorte "ao passar por lá na hora certa..."
E merece um grande abraço, por ter sabido aproveitar a ocasião. Tu mereces outro, por teres olhos para a beleza.
Guilherme
Caro Guilherme,
Continuas a ser um "poço de surpresas". Com essa do tractor, arrumaste-me ...
É pena não teres uma foto alusiva no teu espólio. Viria, sem dúvida, valorizar este nosso debate que começou, exactamente, por uma fotografia. Como vês, uma simples imagem consegue este "milagre" de muitas palavras.
Aproveito para te agradecer e também ao Manuel Gomes as palavras Amigas que me dirigiram.
Um grande abraço para ambos.
Artur.
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