Maria
Luísa Narciso Duarte, 25-Mar-1932 /
27-Nov-2017.
Faleceu no passado
dia 27 de Novembro, a nossa conterrânea e amiga, Maria Luísa Narciso Duarte. O “Pombalinhense” , que desde sempre teve
na Maria Luísa uma inestimável colaboradora na partilha de documentação
fotográfica e histórias sobre o Pombalinho, presta-lhe hoje esta singela
homenagem com a publicação deste “post” alusivo ao seu sonho tornado realidade
em 16 de Junho de 2007 , que foi o lançamento público do seu livro “Pedaços da Minha
Vida”.
“Maria
Luísa Narciso Duarte, nasceu a 25 de Março de 1932 no Pombalinho, então
concelho de Santarém, no seio de uma família de quatro irmãos.
Desde
muito cedo mostrou gosto pela escrita e pela poesia, contudo devido aos poucos
recursos económicos dos seus pais, apenas pôde estudar até à 4ª Classe.
Trabalhou na mercearia da família até ao seu casamento, momento em que passou a
trabalhar na actividade agrícola.
Durante
toda a sua vida cultivou o gosto pela leitura, recitando poemas e histórias
para amigos e em festas da comunidade. Teve sempre o sonho de escrever um livro
para crianças, mas foi a partir de 25 Abril de 1974 que, entusiasmada com o
estado da Nação, se dedicou afincadamente à escrita.
Com
uma obra que aborda temáticas tão diferentes como a política, a Natureza, as
crianças, a Paz, a pobreza, o Ribatejo, entre muitas outras, Maria Luísa
Duarte, expõe no que escreve os valores e os sentimentos que pautam a sua
personalidade.
Participando
em inúmeros programas de rádio e eventos festivos e de solidariedade social, o
impacto das mensagens da sua poesia tem sido sentido por todos, pelo que
compila vários prémios em concursos de poesia e escrita popular.”
Texto
de apresentação do livro da sua autoria “Pedaços da Minha Vida”
Aldeia do Pombalinho!...
Margem direita do Tejo...
É um jardim pequenino!
Num canto do Ribatejo.
Os campos bem cultivados,
São a fonte da riqueza...
Desta aldeia popular!
Descendente, da nobreza.
Por vezes é um navio,
Que o Tejo faz flutuar...
Numa bravura constante!...
Que em vez de rio é mar.
E foi aqui, que eu nasci...
Se possível, quero morrer...
Nos braços desta Aldeia!
Que a sorrir, me viu crescer.
Margem direita do Tejo...
É um jardim pequenino!
Num canto do Ribatejo.
Os campos bem cultivados,
São a fonte da riqueza...
Desta aldeia popular!
Descendente, da nobreza.
Por vezes é um navio,
Que o Tejo faz flutuar...
Numa bravura constante!...
Que em vez de rio é mar.
E foi aqui, que eu nasci...
Se possível, quero morrer...
Nos braços desta Aldeia!
Que a sorrir, me viu crescer.
“
Versos retirados do poema "Aldeia do Pombalinho” 01-Nov-1996.